A História do Curdistão (ou Grande Curdistão), região geocultural majoritariamente habitada pelo povo curdo, remonta ao reino dos carducos da Antiguidade Clássica, mencionado por Xenofonte em 401 a.C.[1]
O nome Curdistão, de origem persa, significa "Terra dos Curdos" e foi cunhado em 1150 pelo sultão seljúcida Amade Sanjar para designar a parte do Irão ocidental povoada pelos curdos.[2]
Apesar de nunca terem constituído um Estado independente, os curdos desfrutaram de relativa autonomia até 1639. Neste ano, o Curdistão é repartido entre os Impérios Persa e Otomano, pelo Tratado de Zuhab.
Após a Primeira Guerra Mundial, com o desmembramento do Império Otomano, o Tratado de Sèvres delimitou as fronteiras para um Curdistão autônomo, mas foi rejeitado pelos turcos. Em 1923, com o Tratado de Lausana, parte do Curdistão foi integrada ao Iraque e à Síria, enquanto outras permaneceram para a Turquia e o Irã. Assim, a partir de 1925, a terra dos curdos, conhecida desde o século XII como Curdistão, vê-se dividida entre quatro países.[2]
Categoria : Livros e referências
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